9.9.09

A essência das coisas é amor
E amor é incondicional
Sem rédeas, nem prisão, como borboletas
Livres pra voar

"A vida pode ser um sonho
Realidade ou uma simples ilusão"

Não adianta vendar meus olhos
O que sinto tem centenas de anos
Adaptei uma corassa
E por mais que voce faça
Não sou menos que voce
Sou tão quanto capaz
Não me reprima em meu atos
Pois tudo que faço
Vem com um fardo
Lamentos de lembranças tristes
Sangue foi derramado
Sonhos decapitados
Suor sacrificado
Sem compaixão
Não nego
Mesmo que meu ego fique a frente
Posso ser diferente
Encontrar amor e ainda amar essa gente
Senhores e capitães do mato
Feche as prisões e desligue o camburão
Marcas da senzala e do navio negreiro
Pois este negro tem a alforria
Para mente fria
Que vocês auto-cria
Para eu ser o monstro
Que me posto contrario



e mesmo que você se torne fraco
diante do opressor não pode ter medo
não pode ter rancor
direitos e igualdades
precisam ser conquistados
não vim ao mundo para se massacrado
nem oprimido
minhas escolhas foram pelo caminho do amor
das crianças
rumo a felicidade eterna
distante do pecado e da piedade
enquanto não chego neste lugar
transformo qualquer lugar
em meu lugar encantado





entrei numa longa porta
o lugar não importa
as pessoas se falam
a amizade chegou
se contaminou e nunca mais foi
o respeito logo colou
como que sem jeito também ficou
a humildade de tão humilde ficou na porta
mas, entrou gostou e ficou
era um lugar pacifico
todos trocavam favores
a amizade, o respeito, a humildade
mais um dia chegou o dinheiro
com seu valor ficou
porém, não estava acostumado com troca
a pobreza veio logo após
o dinheiro comprava a amizade, o respeito e a humildade
o dinheiro era ambicioso
veio junto com ele
a tristeza que contaminou a amizade
veio a arrogância que inibiu o respeito
a humildade não suportou e caiu doente
as pessoas do lugar não mais suportava
reuniram-se e chegaram a conclusão
que o dinheiro iria embora
que ali era um lugar bastante grande
mas, que ninguém deveria imperar sobre os outros
o dinheiro que não ver amizade, nem respeito e muito menos humildade
disse com toda tristeza mais muita arrogância
estou farto daqui
tenho valor em qualquer lugar e não vou mendigar
o dinheiro com sua tristeza e arrogância saiu de lá
as portas grande do lugar precisou diminuir
era preciso filtrar todos que entram agora no lugar
até eu fui, gostei, curti, mais não pude ficar
logo pela manhã alguém veio me acordar...





leve esta rosa
não estou de luto
sinta minha expressão
não sou fútil
me diz se tenho razão
perdi o que preservava
a depressão passou
por mas que sinto saudades
me diz
é calor ou é frio
que horas são
é dia ou noite
preciso ir
aqui não existo
eu insisto
leve esta rosa
ainda que perdi minha prosa
inerte
vai ser pior sozinho
leve esta rosa
ainda que eu sinta seu perfume
os espinhos já não machucam
depois nem se lembraram
amigos, parentes, irmãos
não foi em vão
é normal
uns vem outros vão






não adianta achar que sabe tudo
se não sabe
remar
a vida
o sonho
o pesadelo
o amor
a amizade
tem que saber
nada é nosso
tudo é emprestado
não cruze os braços
batalhe
porque não adianta achar que sabe tudo
se não sabe
remar
faça parte
construa algo
você esta no presente
não no passado
o tempo está passando
e você está no meio
protagonista
você só tem uma vida
não adianta achar que sabe tudo
ninguém sabe
mais quando aprender
remar
lembre de ensinar



Estava no paraíso acima da cachoeira primavera
Ela linda entre as pedras multiformes e um véu de espumas
Eu o rio onipresente a todas as ilusões e realidades
E meu filho
A minha frente uma mata de arvores enormes aranhando o céu
Vejo que às vezes rasas como se fosse uma marca
Mas incrivelmente pincelados nos vários tons de verde
Fundindo-se na profundidade do violeta das flores de quaresmeira
Ta vendo filho? _É lindo pai
Nunca desista viu filho
Pois você é forte, mas, pare e respire
Plante suas raízes, sinta a vida e erga - se, cultue o amor
O respeito e a humildade
Lembre-se que você tem um povo e digo que só existe um povo
Olha lá um beija flor pousando no tempo enquanto um sabiá afina um canto
Faça a sua reflexão
A vida, a família, o povo, a nação, os seres aqui a nossa volta
Sinta a troca enquanto os sentidos apreciam as obras do criador
Veja o vermelho púrpuro, e o amarelo misturando no azul
As cores fundindo o fim da tarde
E o silêncio
Sinta o mistério, a fauna, a flora e a água
Tudo corre fluente sobre nosso corpo
Respire enquanto o presente aconteça
Sinta o momento, o mundo, o surgir das coisas
Naturalmente e não olhe para traz
Siga sempre o vou que segue a vida
Nunca desista viu filho
Pois você é forte, mas, pare e respire
Plante suas raízes, sinta a vida e erga - se, cultue o amor

_Negrum_valneide souza_____
diante de todos os meus problemas
cair na hipocrisia de esquece-los
buscar, e tentar aprisiona-los
não consegui
mas, fiquei pálido com os outros que conheci
e imagine um negro pálido
foi real
percebi que os problemas não são meus
era do vizinho, do tio e até de minha sobrinha
aí me colocaram na posição de psicólogo
fiquei inerte e imotivado porque buscava resolver os problemas meus
então pensei, ah! deve ser assim
o doutor sabe tudo que fuma mais cigarro que respira oxigênio
sempre se achando um gênio
se enchendo e enchendo tudo de pergunta
que no final sempre termina com a primeira
desistir enquanto pude
lembrei da pessoa ‘normal’ que era
coloquei um bermudão e fui ao rio
banhar meus pensamentos de águas puras
cheguei, olhei e me decepcionei
muito lixo e fanfarrões
discuti e decidir subir mais o leito do rio
encontrei paz, mas, não tive coragem de ficar
achei que meu ego tinha sido ofendido
tudo acabando por problemas complexos que começam simples
então vou ficar cego e que fique tudo fudido
tudo e todos
porque eu não consigo
lagrimas não tenho mais
força, para enfrentar tudo ou todos não sou capaz
deus!
acho que agora eu apelei
mas aí desistir de tudo quando lembrei
estãos todos em guerra......






minha vida por um fio e eu aqui pesando nela
na janela o sol não brilhou
o tempo fechou
meus livros não falam a real e a ficção não mais me comove
a tv me aprisiona com coisas cafona e banal
o tempo parou ou estacionei no fim
minha família me ama pelo dever de amar seu próprio sangue
tudo que tenho neste mundo das coisas não é meu
cada pessoa um mundo então de que mundo sou eu
refletir não me trará solução
insanidade ou indiferença
nem sei
fecharei a janela
adormecerei minha sanidade
o tempo todo
porque minha vida por um fio e eu aqui
da janela pesando nela



vejo o quanto me custa ser
muito mais eu, tu e um pouco de nós
desviar dos atentos vícios
dos ciclos, das modas
que não me deixa escolhas
como se fosse natural
correr para o nada
desfazendo-se no tempo
buscando eternizar

vejo o quanto me custa
o medo, a beleza, a frieza
dos jardins
das praças
das ruas mudas e silenciosas
pintadas e regadas para os inertes

vejo o quanto me custa
o indiferente
o indefinido
ser um tanto menino
pensar no destino
imaterial
tão vivo e real
Com muito mais eu, tu e um pouco de nós
....enquanto vejo que o tempo me empurra para escravidão
me escravizo longe da solidão, do medo e do perdão
voando simples no ar como as borboletas...





Espere meu bem
Os erros foram pensando em acertos
E aquelas noites de insônia eram desenhando você
Desculpe se nas flores tinha espinhos
Não sei ser romântico
Pense na órbita em que o universo se alinhou quando lhe conheci
Espere meu bem as palavras não ditas ainda se conotam
Lembre de minhas expressões faciais
Ainda que elas lhes machucaram
Era a verdade que você nunca quis ouvir
Talvez eu seja ambicioso não querendo ver você partir
Mais...
Meus sonhos acordados refletindo numa co-existência de um outro ser
Não era ilusão
Este ser era você


vejo-o no silêncio
um universo de fantasias
cores, seres e possibilidades
rabiscos
traços do que virá
risos, gritos
palavras que não tem nexos
com a comunicação ou apenas murmúrios
noto claramente a existência de
outros mundos
o processo energético da transformação
respirando arte e transpirando cultura
para uma nova atmosfera





Preciso reconhecer-me ou antes falecer-me-ei
A semente já brota e bem alto brilha um luar nesta noite fresca
Abram os sonhos e a paz acalentai os velhos anseios de ontem de hoje
E de sempre
Ajudemem-me se reflito em quem tu ES me perco em quem eu sou
(Louco, surreal, insano ou normal)
“nem sei se é certo
mas prefiro provar
do doce pecado
que ter medo do inferno”

Espaço Cobra Coral

Espaço Cobra Coral, Nova Nação:  dança das corais, trabalhos e muito axé..