9.9.09

Não adianta vendar meus olhos
O que sinto tem centenas de anos
Adaptei uma corassa
E por mais que voce faça
Não sou menos que voce
Sou tão quanto capaz
Não me reprima em meu atos
Pois tudo que faço
Vem com um fardo
Lamentos de lembranças tristes
Sangue foi derramado
Sonhos decapitados
Suor sacrificado
Sem compaixão
Não nego
Mesmo que meu ego fique a frente
Posso ser diferente
Encontrar amor e ainda amar essa gente
Senhores e capitães do mato
Feche as prisões e desligue o camburão
Marcas da senzala e do navio negreiro
Pois este negro tem a alforria
Para mente fria
Que vocês auto-cria
Para eu ser o monstro
Que me posto contrario

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