9.9.09

vejo o quanto me custa ser
muito mais eu, tu e um pouco de nós
desviar dos atentos vícios
dos ciclos, das modas
que não me deixa escolhas
como se fosse natural
correr para o nada
desfazendo-se no tempo
buscando eternizar

vejo o quanto me custa
o medo, a beleza, a frieza
dos jardins
das praças
das ruas mudas e silenciosas
pintadas e regadas para os inertes

vejo o quanto me custa
o indiferente
o indefinido
ser um tanto menino
pensar no destino
imaterial
tão vivo e real
Com muito mais eu, tu e um pouco de nós

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