29.3.10

Obrigado pai, Obrigado mãe
Por aceitar e me permitir o poder da escolha
E mesmo que ela às vezes me faça fracassar
Ainda assim obrigado
Ando os curtos caminhos (trilhas) e longos são os passos que preciso andar (chapada)

Obrigado Vô(s), Obrigado Vó(s)
Sigo com o rigor e a coragem de vocês (em seus tempos de roça)
Sempre como um menino sonhador
Minha tribo é toda a manifestação em minha volta
Obrigado senhores por me fazer acordar e silenciar-me em voz alta
Desculpem-me quando estava encantado
Assustado as frias vivências e nos karmas passados
Foi preciso ser guerreiro
Gladiar comigo mesmo numa luta desigual
Um bom broto nasce de novo e suas raízes precisam ser um sinal de força
As noites e os dias são sinônimo de aprendizado
Que as vezes certo, as vezes errado me tornou ser humano

Senhores (pai, mãe, Vô(s), Vó(s))
Obrigado pelo por do sol alcançado, a lua prateada nas margens do rio
E todo o encorajamento
Aos mitos, as fantasias e todos os ritos
Os que por min captados ainda hoje aperfeiçoados
São raízes, da arvore que nasci e o fruto que meus filhos serão
Obrigado senhores

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